quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Pais holandeses


Durante as férias escolares, ficou decidido que as crianças que eu cuido, passariam 2 semanas com os avós e depois, viajariam 3 semanas com os pais. Assim, desde segunda-feira passada estou em casa apenas com meus "pais" holandeses.

Apesar de já sentir falta dos meus 2 pentelhinhos (rs), confesso que passar estes dias de férias estão me fazendo muito bem! Sem horário para acordar, sem obrigação, com tempo suficiente para planejar minha próxima viagem, pedalar no fim da tarde, correr às margens do rio, estudar francês enquanto eu tomo sol no parque, aproveitar pra ficar sozinha, colocar as idéias no lugar...

Mas, mais do que relaxar ou investir nos meus planos futuros, este tempo está sendo fundamental para eu curtir a companhia do Mark e da Gerwin (os tais pais holandeses). Sem as manhas ou os choros inesperados na hora do jantar, as conversas ficaram mais intensas, a cumplicidade aumentou e a nostalgia já acontece.

Hoje a noite eu preparei um jantar brasileiro para os dois. Enquanto jantávamos, relembramos os fatos que aconteceram nestes últimos meses. O dia da minha chegada, a ansiedade, a expectativa, o período de adaptação, o choque cultural, os pontos de vista, as viagens, as surpresas, as diferenças, os desabafos...Quanta coisa aconteceu em tão pouco tempo!

É, e entre tantos lugares, tantas famílias, tantos caminhos, eu vim parar logo aqui! Ainda nao entendo o porquê, mas não poderia ter escolhido melhor. Afinal, eu acabei vindo morar com a segunda melhor família do mundo. Porque a primeira, está me esperando lá no Brasil...

Um comentário:

  1. Quando vc estava a caminho dos Paises Baixos pedi a São José e a Nossa Senhora que fossem a sua frente preparar a família para recebê-la, pois na casa deles chegaria o nosso maior tesouro: você. Creio que a missão foi cumprida na íntegra. Vc sempre nos falou muito bem deles, do carinho como eles a receberam e a tratam, o que nos conforta o coração. Que Deus abençoe sempre esta linda família holandesa, livrando-a de todos os perigos materiais ou espirituais que possam querer afujentá-la. Obrigada Mark, obrigada Gerwin por cuidarem da nossa Bia.
    Rosangela Gardim.

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