É engraçado perceber que mesmo depois de ter passado este período fora, as coisas aqui em casa continuam as mesmas. Os livros com o marca página aonde eu havia parado minha leitura, as roupas que eu havia deixado nas gavetas (que eu já nem lembrava mais da existência), as fotos do mural carinhosamente selecionadas, os móveis que continuam na mesma posição. As vezes tenho a impressão, de que nada foi atingido pelo tempo.
O abraço da minha mãe ainda é o meu melhor calmante, a risada do meu pai a mais engraçada, as cosquinhas do meu irmão que continuam me perturbando. Como é bom poder reencontrar pessoas queridas, abraçá-las, ouvir e contar as novidades, apenas ficar junto...
Senti falta do cheiro do café, dos almoços de domingo, de jogar baralho com meus pais antes de dormir, de não ter hora pra acordar. Senti falta dos amigos, daqueles que mesmo longe se fizeram tão presentes. Quando os reencontrei, tive a doce sensação de que a despedida havia sido apenas por um dia, e não por um ano.
Ao mesmo tempo, também é estranho notar que apesar de tudo ainda ser igual, eu já não sou mais a mesma, e perceber que na verdade, é justamente isso que faz toda diferença. A minha "essência" pode até ter permanecido, mas os meus pontos de vista e algumas das minhas"verdades" acabaram sendo modificadas.
Já não tenho mais o mesmo gosto, a mesma tolerância, o mesmo comportamento, os mesmos hábitos, as mesmas reações. Porém não acho que mudar seja algo negativo, pelo contrário, ainda acredito que "mudança" seja sinônimo de evolução.
E eu que pensava que com esta viagem, além de conhecer outros países, eu iria principalmente, me conhecer melhor. No fim, acabei mudando tanto que já nem me reconheço mais...
O abraço da minha mãe ainda é o meu melhor calmante, a risada do meu pai a mais engraçada, as cosquinhas do meu irmão que continuam me perturbando. Como é bom poder reencontrar pessoas queridas, abraçá-las, ouvir e contar as novidades, apenas ficar junto...
Senti falta do cheiro do café, dos almoços de domingo, de jogar baralho com meus pais antes de dormir, de não ter hora pra acordar. Senti falta dos amigos, daqueles que mesmo longe se fizeram tão presentes. Quando os reencontrei, tive a doce sensação de que a despedida havia sido apenas por um dia, e não por um ano.
Ao mesmo tempo, também é estranho notar que apesar de tudo ainda ser igual, eu já não sou mais a mesma, e perceber que na verdade, é justamente isso que faz toda diferença. A minha "essência" pode até ter permanecido, mas os meus pontos de vista e algumas das minhas"verdades" acabaram sendo modificadas.
Já não tenho mais o mesmo gosto, a mesma tolerância, o mesmo comportamento, os mesmos hábitos, as mesmas reações. Porém não acho que mudar seja algo negativo, pelo contrário, ainda acredito que "mudança" seja sinônimo de evolução.
E eu que pensava que com esta viagem, além de conhecer outros países, eu iria principalmente, me conhecer melhor. No fim, acabei mudando tanto que já nem me reconheço mais...
E não é que ironicamente, depois de conhecer tantas terras estrangeiras, parece que eu fui ter o tal do "choque cultural" só depois de voltar ao meu próprio país?
Agora só me resta aproveitar esta fase para matar a saudade, mexer os meus pauzinhos e acreditar no clichê de que "o futuro é sempre promissor". Mas, só pra quem corre atrás...
Bia, que bom que vc está de volta!
ResponderExcluirAdoro ler suas mensagens! Vc é muito especial, e o futuro com certeza será brilhante!
Bjs
Angemerli
Bia vc voltou de navio???
ResponderExcluirbella,
ResponderExcluirIo lo so!!!
E dificile essere l'unica!
un bacio
J